Motor de pistão radial MCR Séries 30, 31, 32, 33 e 41

No circuito aberto, o fluido hidráulico flui do reservatório para a bomba hidráulica de onde é transportado para o motor hidráulico. Do motor hidráulico, o fluido hidráulico flui diretamente de volta para o reservatório. O sentido de rotação de saída do motor hidráulico pode ser alterado, por exemplo, por uma válvula direcional.

No circuito fechado, o fluido hidráulico flui da bomba hidráulica para o motor hidráulico e daí diretamente de volta para a bomba hidráulica. O sentido de rotação de saída do motor hidráulico é alterado, por exemplo, invertendo o sentido do fluxo na bomba hidráulica. Circuitos fechados são geralmente usados ​​para transmissão hidrostática em aplicações móveis.

O fluido hidráulico é direcionado da porta de entrada do motor na carcaça traseira (2) através do distribuidor de fluxo (7) através de galerias até o bloco de cilindros (4). A pressão aumenta no furo do cilindro, o que força os pistões dispostos radialmente (3) para fora. Esta força radial atua através dos rolos (8) contra o perfil do anel de came (5) para criar um torque rotativo. Este torque é transferido para o eixo de saída (6) através das estrias no bloco de cilindros (4).

Se o torque exceder a carga do eixo, o bloco de cilindros gira, fazendo com que os pistões girem (curso de trabalho). Uma vez atingido o final do curso, o pistão retorna ao seu furo pela força de reação no came (curso de retorno) e o fluido é alimentado para a porta de saída do motor na carcaça traseira.

O torque de saída é produzido pela força resultante da pressão e da superfície do pistão. Aumenta com a diferença de pressão entre o lado de alta e baixa pressão.

A velocidade de saída depende do deslocamento e é proporcional ao fluxo interno. O número de cursos de trabalho e de retorno corresponde ao número de lóbulos do came multiplicado pelo número de pistões.

Em certas aplicações pode ser necessário rodar livremente o motor. Isto pode ser conseguido conectando as portas A e B à pressão zero e aplicando simultaneamente uma pressão de 2 bar à carcaça através da porta L. Nesta condição, os pistões são forçados para dentro do bloco de cilindros, o que força os rolos a perderem contato com o came. permitindo assim a rotação livre do eixo.

Em aplicações móveis onde os veículos são obrigados a operar em alta velocidade com baixas cargas do motor, o motor pode ser comutado para um modo de baixo torque e alta velocidade. Isto é conseguido através da operação de uma válvula integrada que direciona o fluido hidráulico para apenas uma metade do motor enquanto recircula continuamente o fluido na outra metade. Este modo de “deslocamento reduzido” reduz o fluxo necessário para uma determinada velocidade e oferece potencial para melhorias de custo e eficiência. A velocidade máxima do motor permanece inalterada.

A Rexroth desenvolveu uma válvula de carretel especial para permitir uma mudança suave para deslocamento reduzido durante o movimento. Isso é conhecido como “soft-shift” e é um recurso padrão dos motores de 2W. A válvula de carretel requer uma válvula de sequência adicional ou controle eletroproporcional para operar no modo "soft-shift".